30.3 C
Manaus
sábado, junho 14, 2025

spot_img

Roraima: Tédoidé, você sabe quem é e o que está fazendo Tia Alda? Uma macetada de amor que já salvou centenas de curumins

De Caracaraí pro mundo: a mulher que botou pra cima a juventude de Roraima com arte, esporte e esperança. Tia Alda virou fenômeno — e o Instituto A Moda É Viver é pura revolução.

Se você cruzar Caracaraí, no sulzão de Roraima, e disser “Tia Alda” em qualquer esquina, vai ver brilhar um sorriso no rosto de muita gente. E não é à toa. Se alguém te disser que esperança não tem cor, nem nome, nem endereço… pode mandar voltar. Porque em Roraima, esperança tem nome de mulher guerreira, sorriso largo, fala doce e mão calejada: Tia Alda. E o endereço? Caracaraí, mas a atuação já alcança o estado todinho. O Instituto que ela fundou, o “A Moda É Viver”, é mais que projeto social — é um grito de socorro que virou canto de vida.

E Tia Alda não veio com pouca ideia. É macetada de ação, de cuidado e de resultado. “A gente começou num espaço pequeno, com medo e coragem. Hoje, temos mais de 200 curumins aprendendo música, esporte, sonhando com futuro. A vida deles mudou. E a minha também”, conta ela, com o olhar cheio d’água, mas firme como só quem carrega o mundo no peito sabe ser.

Fundado em 2019, o instituto já virou referência em vários cantos de Roraima: de Caracaraí a Iracema, com projeto de expansão para Boa Vista, Bonfim, Cantá, Rorainópolis e Normandia. E não é só geografia. É coração. “Aqui a gente acredita que viver é um ato de resistência. E que ninguém deveria ter que enfrentar as dores da vida sozinho”, dispara Tia Alda, com o coração cheio de muitos mundos.

Arte, esporte e futuro: um trio que não falha

No salão de 298 m² da sede improvisada (mas cheia de vida) da casa da fundadora, mais de 200 crianças e adolescentes aprendem muito mais do que violão, flauta ou jiu-jitsu. Aprendem a sonhar. “A gente usa o que tem: som, movimento, tela de cinema, e o mais importante: escuta. Cada criança aqui é uma história que ainda tá sendo escrita. Eu tenho a sorte de ser parte disso. É lindo demais ver elas sonhando comigo, planejando um futuro que antes parecia distante”, diz Alda, com olhos marejados.

A metodologia é simples: cultura, esporte, educação ambiental e muito pé no barro. A ideia é prevenir o que mata por dentro: o suicídio, a violência, o abandono. E tem dado certo. Os índices caíram. As histórias se multiplicaram, e uma delas ganhou o Brasil…

Quando o sonho vira viral: todo mundo quer ser Marília

A prova viva de que o Instituto muda destinos é Marília Tavares, hoje fenômeno das redes com seus vídeos de sofrência. Mas antes de viralizar, ela foi uma das menininhas sonhando num canto do projeto. “Marília ficou com a gente por dois anos. Sempre foi dedicada, carismática, focada. Hoje, todo mundo aqui quer ser um tiquinho de Marília. Ela mostrou que dá pra sonhar alto mesmo com os pés fincados na terra vermelha daqui. Ela inspira, e mostra que é possível.”, conta Alda, cheia de orgulho.

Uma mostra de cinema, um mundo de possibilidades

E se engana quem acha que a coisa para por aí. O instituto agora se lançou também no audiovisual com a Mostra de Cinema “A Moda É Viver”, que reuniu filmes feitos por jovens da região, além de produções locais e parcerias com cineastas do estado. É cultura na veia, na telona. A meta? Fazer da arte uma porta aberta para o mundo.

Tia Alda: mais que líder, patrimônio afetivo

Alda Araújo é mais do que uma gestora social. É o tipo de mulher que a gente chama de patrimônio afetivo. Seu nome é sinônimo de abraço, firmeza e coragem. Ela não faz política de gabinete — faz no corpo, no chão, na escuta, no olho no olho.

“Tem gente que acha que a gente é ONGzinha, mas aqui é projeto de vida. Aqui a gente forma gente. E gente bem cuidada vira cidadão, vira artista, vira atleta, vira professor, vira o que quiser. A gente planta amor, mas também exige respeito. E esse estado vai ter que olhar pra essa juventude com mais carinho”, afirma.

Um Brasil que começa em Caracaraí

Tia Alda não criou só um Instituto. Criou um método de amor, um modelo de cuidado, um movimento de vida. E isso ninguém apaga. Porque, enquanto o mundo discute o que fazer com a juventude, ela já tá fazendo. E fazendo bonito. Alda não espera edital nem palanque. Ela age. E mostra que não é preciso muito pra mudar tudo: basta alguém que se importe. O Instituto A Moda É Viver é a prova viva de que um projeto com base comunitária, coração coletivo e coragem no peito pode virar política pública de verdade.

E se o mundo precisa de exemplos, o Norte já tem um nome pra apresentar.

Tia Alda, com licença da modéstia, é o tipo de gente que não entra pra história. Ela reescreve a dela, todos os dias, com cada criança que aprende que viver é bonito, sim. Tédoidé, se você ainda não ouviu falar do Instituto A Moda É Viver, se prepare. Porque onde tem Tia Alda, tem mudança. E onde tem mudança com amor, tem futuro garantido e sonhar, em Roraima, virou verbo de futuro com essa mulher, viva Tia Alda!

noticiaamazonica

Artigos relacionados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Fique conectado

0FansLike
0FollowersFollow
0SubscribersSubscribe
- Advertisement -spot_img

Últimos artigos