Colisão de balsa no Amazonas reforça necessidade de fiscalização rigorosa para evitar tragédias fluviais, com impacto em comunidades e segurança global.
Um novo acidente com uma balsa no rio Madeira, em Manicoré, na madrugada de 19 de maio, reacendeu o alerta para a segurança fluvial no Amazonas. O deputado Roberto Cidade, presidente da Aleam, cobrou maior rigor da Capitania dos Portos na fiscalização de embarcações de grande porte. O incidente, que envolveu colisão com barcos de garimpo, não deixou feridos, mas expõe a fragilidade do transporte fluvial.
Este é o quarto acidente recente no rio Madeira, em municípios como Borba, Manicoré e Humaitá. Cidade destacou a força crescente das correntezas e a falta de estrutura das empresas, que priorizam lucros, sobrecarregando balsas sem tecnologia adequada. Ele propôs uma audiência pública na Aleam para discutir soluções e evitar tragédias, como a de janeiro, que matou uma mãe e deixou três crianças desaparecidas em Manicoré.
A falta de fiscalização fluvial no Amazonas reflete um problema global de segurança em transporte aquaviário, especialmente em regiões de rios intensos. A audiência pública proposta por Cidade busca envolver autoridades e empresas para criar protocolos mais rígidos. Investimentos em tecnologia e treinamento são cruciais para reduzir riscos, protegendo comunidades ribeirinhas e garantindo navegação segura, com impacto em cadeias logísticas regionais e internacionais.
A crise no rio Madeira é um chamado à ação. A negligência no transporte fluvial ameaça vidas e compromete o desenvolvimento sustentável. Exigir maior responsabilidade das empresas e apoiar debates como o proposto pela Aleam pode prevenir tragédias e inspirar políticas globais de segurança aquaviária, protegendo comunidades vulneráveis e promovendo um futuro mais seguro.
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