Enchentes históricas no Amazonas impactam 65 mil famílias e desafiam autoridades, com ações emergenciais para evitar colapso humanitário e ambiental.
O Amazonas enfrenta uma das maiores cheias de sua história, com 260 mil pessoas diretamente impactadas e 28 municípios em Situação de Emergência. O Comitê Estadual de Enfrentamento a Eventos Climáticos alerta para picos nos níveis dos rios até julho, agravando a crise. A situação evidencia os efeitos das mudanças climáticas e a urgência de respostas coordenadas, local e globalmente.
O governo estadual já enviou 250 toneladas de cestas básicas, 600 caixas d’água e 57 mil copos de água potável, além de medicamentos e usinas de oxigênio para hospitais. A Operação Cheia 2025, iniciada em abril, priorizou municípios como Manicoré e Apuí, onde rios transbordantes isolam comunidades. A Defesa Civil monitora os níveis hidrológicos 24h, mas a demanda por recursos ainda supera a capacidade de resposta.
A crise amazônica reflete um padrão global de eventos extremos, com cientistas relacionando as cheias ao aquecimento dos oceanos e ao desmatamento. Enquanto o Amazonas distribui ajuda emergencial, especialistas cobram políticas de adaptação climática de longo prazo. O colapso na saúde e no abastecimento de água potável pode se tornar um cenário recorrente sem investimentos em infraestrutura resiliente.
A tragédia no Amazonas é um alerta sobre como as mudanças climáticas afetam vidas reais – de famílias desabrigadas a cidades sem recursos básicos. A mobilização atual pode definir o futuro não só da região, mas servir de modelo para crises similares no mundo. Acompanhar e pressionar por ações efetivas é urgente.
noticiaamazonica