Ciência revela que alimentação estratégica pode minimizar os desconfortos do climatério, período que antecede a menopausa e afeta milhões de mulheres.
O climatério, fase que marca a transição para a menopausa, é um período desafiador para as mulheres, com sintomas que vão desde alterações de humor até queda na energia e saúde física. No entanto, avanços científicos mostram que nutrientes específicos —como vitamina B6, zinco e magnésio— podem ajudar a controlar esses efeitos quando incorporados à dieta ou suplementação, sempre com orientação profissional.
Com duração de cinco a oito anos, essa fase traz impactos significativos, como redução de libido, perda de memória e fragilidade óssea. “Muitas pacientes buscam tratamentos isolados para cada sintoma, mas a nutrição adequada pode ser uma aliada global”, explica um especialista. Alimentos como carnes, castanhas e vegetais verdes são chave para equilibrar o organismo.
Entre os nutrientes essenciais estão a vitamina D (fundamental para os ossos), o iodo (que protege a tireoide) e a vitamina K2 (que previne complicações vasculares). A combinação desses elementos, aliada a hábitos saudáveis, pode transformar a qualidade de vida nessa etapa. “É preciso olhar para a alimentação como parte do tratamento”, reforça o médico.
Para enfrentar o climatério com mais disposição, especialistas recomendam consultar um nutricionista e adaptar a dieta às necessidades individuais. “Associar os sintomas a possíveis deficiências nutricionais é o primeiro passo para uma abordagem eficaz”, conclui o profissional. A ciência, afinal, está tornando esse caminho mais claro —e menos solitário.
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