Governo estadual moderniza rede hospitalar com obras em Manaus e interior; confira as transformações em andamento.
O Amazonas está passando por uma revolução na saúde pública: 16 unidades hospitalares estão em obras simultâneas, incluindo a criação de 87 novos leitos (30 só na UTI da Francisca Mendes) e a modernização de 5 centros cirúrgicos. Dados da Secretaria de Saúde (SES-AM) revelam que os investimentos abrangem desde a troca completa de infraestrutura até a instalação de 1.171 pontos de iluminação LED em 21 hospitais. “Estamos requalificando toda a rede para oferecer dignidade a pacientes e servidores”, afirmou o secretário Marcellus Campêlo.
Complexo Hospitalar Sul: 48 novos leitos no HPS 28 de Agosto e reforma no Instituto Dona Lindu (conclusão em 90 dias)
Hospital do Coração: Ampliação com 57 leitos e heliponto renovado (previsão: junho/2026)
Interior: Revitalização completa dos hospitais de Nhamundá e Humaitá (15 UTIs)
Novo Cepcolu: Centro de prevenção ao câncer do colo do útero inaugurado em março
Unidades como a Fundação Alfredo da Matta já colhem resultados: após reforma do centro cirúrgico, passou a realizar cirurgias dermatológicas complexas e implementou hospital-dia. Já o João Lúcio Machado ganhou 5 salas cirúrgicas modernizadas. “Antes tínhamos que deslocar pacientes para Manaus. Agora faremos tudo aqui”, comemorou uma enfermeira do interior que pediu anonimato.
A secretária Nayara Maksoud (SES-AM) explica que as obras seguem um cronograma prioritário: Emergências: Reformas em prontos-socorros (como o do Joãozinho).
Prevenção: Novos centros como o Cepcolu
Conforto: Climatização em 3 CAICs e iluminação 100% LED
O maior desafio? Manter os serviços ativos durante as intervenções. “Criamos esquemas de plantão para minimizar impactos”, garantiu.
Até maio, o Ilumina+ Amazonas concluirá a modernização elétrica, enquanto Manacapuru receberá um hospital-modelo com 144 leitos. Para acompanhar prazos e novidades, a população pode acessar o Painel da Transparência da Saúde no site do governo. “É a maior transformação da saúde amazonense em décadas”, resume Campêlo.
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