Iniciativa do programa “Amapá Sem Fome” já distribuiu 184 toneladas de alimentos para trabalhadores em situação de vulnerabilidade.
Neste sábado (15), o Governo do Amapá realizou mais uma ação do programa “Amapá Sem Fome”, entregando 1.380 kits de alimentos a famílias de Laranjal do Jari afetadas pela paralisação da Jari Celulose. A iniciativa, que já soma sete entregas na região, totaliza 7.986 kits distribuídos, equivalentes a 184 toneladas de alimentos. O apoio visa amenizar os impactos da crise socioeconômica que atinge trabalhadores e prestadores de serviços há quase dois anos, desde a interrupção das atividades da fábrica.
O governador Clécio Luís destacou a importância da ação em um momento de extrema necessidade. “Não estamos aqui para fazer festa, mas para atender uma urgência. Enquanto o desenvolvimento não chega, há pessoas passando fome e precisando de ajuda”, afirmou. Francisco dos Santos, trabalhador da Jari Celulose há 10 anos, relatou as dificuldades enfrentadas desde 2017, com atrasos salariais e desemprego. “Essa ajuda é fundamental. Muitos de nós sobrevivemos de bicos, e o governo tem sido um apoio essencial”, desabafou.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, reforçou o compromisso do governo federal em parceria com o estado e a prefeitura. “Estamos unidos para fortalecer a economia e criar oportunidades. Investir em infraestrutura e buscar alternativas econômicas são prioridades”, afirmou. A ação integrada tem como objetivo não apenas garantir alimentos, mas também criar condições para a retomada das atividades industriais e a geração de empregos na região.
O prefeito de Laranjal do Jari, Teddy Marcel, agradeceu o apoio do governador Clécio Luís e reconheceu a importância das doações. “Sabemos que receber kits não é o ideal, mas é uma ajuda simbólica crucial nesse momento. Estamos juntos nessa luta e confiamos que, com esforço coletivo, superaremos essa fase difícil”, disse. O programa “Amapá Sem Fome” segue como um exemplo de solidariedade e compromisso com as famílias mais afetadas pela crise, garantindo que ninguém fique para trás.
noticiaamazonica