Organização expande ações para 8 municípios com projetos culturais, sustentabilidade e apoio a jovens em situação de vulnerabilidade.
No coração de Roraima, o Instituto A Moda É Viver, liderado por Alda Araújo, transforma realidades com um modelo inovador: usar arte, esporte e educação ambiental para combater problemas urgentes como suicídio, violência contra a mulher e uso de drogas. Fundado em Caracaraí, a organização já impacta diversos municípios, provando que políticas públicas aliadas à criatividade podem salvar vidas.
A instituição atua em Caracaraí, Iracema, Alto Alegre e está expandindo para Boa Vista, Bonfim, Normandia, Cantá e Rorainópolis. Seu público-alvo são crianças e adolescentes de 7 a 16 anos, oferecendo aulas de violão, teclado, dança, jiu-jitsu e outras atividades. Além de prevenir depressão e suicídio, os projetos incentivam a geração de renda e a preservação ambiental, criando um ciclo de desenvolvimento sustentável.
A missão do instituto é clara: “Promover ações para prevenir suicídio, violência e drogas, além de criar mecanismos de desenvolvimento social e ambiental”. A estratégia inclui parcerias com governos, empresas e sociedade civil. “Não discriminamos ninguém. Nossa força está na união de esforços “, afirma Alda Araújo. Projetos como a musicalização infantil e a coleta seletiva de lixo mostram como cultura e sustentabilidade andam juntas.
Alda ainda destaca que os resultados são visíveis: “Crianças que antes estavam em risco hoje têm autoestima e perspectiva de futuro. O esporte e a arte são ferramentas terapêuticas poderosas. Queremos expandir para todo o estado. Cada vida transformada é uma vitória.” Afirma Alda Araújo.
O Instituto A Moda É Viver não apenas muda estatísticas — reconstrói esperanças. Enquanto políticas públicas tradicionais falham, a organização mostra que cultura e comunidade são escudos contra a violência. Seu modelo inspira outras regiões e prova que, para salvar vidas, é preciso investir em criatividade e afeto. Em Roraima, o futuro já começou.