Rock in Rio, The Town e Vale unem forças em megashow flutuante para alertar sobre a preservação da Amazônia durante conferência climática global em 2025.
A Amazônia será palco de um espetáculo sem precedentes em 2025. Enquanto o mundo se prepara para a COP30, em Belém do Pará, o Amazônia Para Sempre emergirá como um símbolo da luta pela preservação da floresta. Organizado pelo Rock in Rio e The Town, com patrocínio da Vale, o evento promete unir arte, natureza e urgência climática em um palco flutuante no coração da selva. A contagem regressiva começa em 21 de setembro de 2024, durante o “Dia Brasil” do Rock in Rio, com um show de luzes e projeções que antecipará o que virá.
O Amazônia Para Sempre será dividido em dois momentos: um show exclusivo no interior da floresta, transmitido globalmente, e um espetáculo gratuito em Belém, reunindo artistas regionais e nacionais. O palco, em formato de vitória-régia, simbolizará a fragilidade e a resistência da Amazônia. A iniciativa segue a linha do Amazonia Live, projeto que já plantou 4 milhões de árvores desde 2016, reforçando o compromisso com a sustentabilidade. “Queremos transformar a música em uma ponte entre a floresta e o mundo”, afirma um representante do Rock in Rio.
O evento marca uma década do Rock in Rio no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, mas sua edição de 2025 será histórica: pela primeira vez, o festival sairá do eixo Rio-São Paulo para abraçar a Amazônia. “Não é só um show, é um manifesto”, diz Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio. A Vale, patrocinadora principal, destacou em nota: “Acreditamos no poder da cultura para mobilizar pessoas em torno de causas urgentes”. Já a organização da COP30 vê no evento uma oportunidade de “amplificar vozes tradicionais e científicas durante as negociações”.
Para Marcos Terena, líder indígena e ativista ambiental, o projeto é ambicioso, mas crucial: “A Amazônia não é só do Brasil, é do mundo. Eventos como este podem despertar consciências”. Especialistas em sustentabilidade, porém, alertam: “O sucesso dependerá de ações concretas, não só de símbolos”. A expectativa é que o evento pressione governos e empresas a adotarem políticas mais rígidas contra o desmatamento. Além disso, a criação de empregos verdes para comunidades locais durante a preparação do evento já é estudada.
O Amazônia Para Sempre não é apenas uma celebração — é um chamado à responsabilidade global. Enquanto artistas se preparam para iluminar a floresta, o mundo observará se os líderes na COP30 corresponderão às expectativas. Como disse um morador de Belém: “A floresta está viva, mas sangra. Que este evento não seja só música, mas um pacto pela sua sobrevivência”. Em 2025, a Amazônia não será apenas ouvida — será sentida. Noticiaamazonica