The New York Times aposta em vitórias brasileiras, enquanto disputa por Melhor Atriz promete ser uma das mais imprevisíveis da história.
O Oscar 2025 está prestes a entrar para a história, especialmente para o Brasil. Segundo o jornal The New York Times, o filme nacional “Ainda Estou Aqui” surge como grande destaque nas categorias de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com chances reais de vitória para Fernanda Torres. O veículo coloca o longa brasileiro à frente até mesmo do favorito “Emilia Pérez”, que parecia imbatível até recentemente. “Era uma vez ‘Emilia Pérez’ que tinha esta categoria totalmente fechada. Mas com esse filme em suspenso, é ‘Ainda Estou Aqui’ que está ganhando popularidade tardiamente entre os eleitores”, afirma o texto. O reconhecimento internacional do filme consolida ainda mais o talento brasileiro no cenário global.
Na disputa por Melhor Atriz, a corrida está acirrada e cheia de reviravoltas. Enquanto Demi Moore, de “A Substância”, lidera após vencer importantes prêmios como o SAG, Critics Choice e Globo de Ouro, e Mikey Madison, de “Anora”, acumula pontos com vitórias no BAFTA e no Independent Spirit Awards, Fernanda Torres aparece como uma alternativa surpreendente. “Com as coisas tão estreitas entre Moore e Madison, pergunto-me se os eleitores não ficarão tentados a escolher Torres como uma terceira alternativa”, diz o NYT. A atriz brasileira, que não competiu diretamente com suas concorrentes em premiações anteriores, agora entra na disputa final com força, conquistando votos de membros da Academia que estão descobrindo seu desempenho impactante nos momentos finais da campanha.
A cerimônia do Oscar 2025 acontece neste domingo (2), a partir das 21h, e promete ser inesquecível. Com Fernanda Torres representando o Brasil em duas categorias cruciais e enfrentando gigantes como Demi Moore e Mikey Madison, a noite pode marcar um momento histórico para o cinema nacional. Enquanto especialistas apostam em diferentes cenários, uma coisa é certa: qualquer uma dessas atrizes tem potencial para levar a estatueta, tornando a categoria uma das mais emocionantes e imprevisíveis dos últimos anos. Resta saber se o Brasil sairá com motivos extras para celebrar!
noticiaamazonica